Foz ao Minuto

16 de agosto de 2018

Maioria da classe política figueirense ao lado do Movimento Parque Verde na questão do abate de árvores




Por Carlos Pinto


Esta manhã várias pessoas marcaram presença no Largo do Caras Direitas em Buarcos, para onde seria de esperar o abate de 16 árvores, que acabou por não se verificar, na qual a FOZ AO MINUTO esteve presente , recolhendo alguns depoimentos de diversas forças políticas, também elas presentes no local.


«São um atentado ambiental, é preciso pulmões nesta cidade» afirmou Silvina Queirós, deputada da Assembleia Municipal eleita pela CDU.


Silvina Queirós afirma ser «radicalmente contra este abate absurdo», tendo ainda por base a construção de um estacionamento. Afirmou também que «este abate é sinal de falta de planeamento, visto incluir árvores jovens. Ainda que as finanças da Câmara Municipal estejam melhor, haverá assuntos mais prioritários a resolver».

A deputada, acrescentou ainda «que que ainda não entendia por completo o projecto, afirmando que o projecto fui votado em Assembleia Municipal, sem todos os grupos parlamentares estarem bem informados dos mesmos, incluindo membros da Bancada do PS. O desconhecimento do projecto ainda é mais grave na população, devido a escolha da data e hora da apresentação do mesmo».

Silvina Queirós, relembrou também o abates no passado recente de árvores, para a construção de uma rotunda, de forma a regular a o transito de uma superfície comercial, chamada  Figueira da Foz a "cidade das Superfícies Comerciais".

Confessou que ainda «não tinha percebido todo o projecto, nem se percebe como é que se faz a parte mais pesada do trabalho em plena época alta turística, criando transtornos significativos para a população».  

Por ultimo acrescentou que «os erros só se não corrigem, senão houver vontade, sendo isso sinal de teimosia e de desrespeito da vontade da população, esta obra devia ser parada Imediatamente».






O deputado da Assembleia Municipal  Ricardo Silva , eleito pelo PSD, diz não entender o propósito de tal obra, que está «simplesmente a destruir uma marginal atlântica (com um dos propósitos de melhorar o tráfego rodoviário) sem que houvesse um estudo de impacto no tráfego do mesmo».


A solução para o deputado seria «o fim do projecto por completo, repondo na integra a marginal como estava». Aponta também para «a falta de discussão do mesmo, visto que foi apresentado em horário laboral sem perguntas e respostas para a população. Outro ponto de insatisfação para o deputado «é a realização de reuniões a porta fechada, algo inédito na Câmara Municipal da Figueira da Foz».


Carlos Tenreiro, Vereador Municipal, que também teve presente, afirmou que (estas árvores)" são o nosso património", e  lamenta que tais eventos estejam a acontecer também noutros espaços na Figueira da Foz. O deputado do PSD, mostrou-se contra o projecto, «mais ainda mais, em relação ao abate de árvores para o executar».


O mesmo afirmou que o PSD, já manifestou nos espaços próprios o seu descontentamento com o mesmo. Aliás, afirma na sequência do arranque de amoreiras na requalificação da envolvente do actual quartel da GNR, que o PSD apresentou uma proposta a 3 meses, para requerer pareceres técnicos a fundamentar qualquer novo abate de árvores. Essa proposta fui aprovada sem oposição». Acrescentou Carlos Tenreiro.




Luís Ribeiro, deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal, confessou que este projecto tem pontas soltas, e defendeu que era preciso abater algumas árvores, mas não a quantidade marcada aquele largo, tal abate seria inaceitável, sendo necessário uma solução para conciliar a preservação do máximo de árvores possíveis (senão mesmo a totalidade) e a construção do parque de estacionamento.


O deputado do Partido Socialista acredita que «a Câmara Municipal da Figueira da Foz, será sensível à manifestação de vários figueirenses, por diversos meios, arranjando uma solução para este problema».


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