Miguel Mattos Chaves apresentou oficialmente candidatos aos órgãos autárquicos da Figueira da Foz.
O candidato do CDS-Partido Popular à Câmara Municipal da Figueira da Foz, Miguel Mattos Chaves, fez a apresentação formal da sua candidatura, programa e candidatos, num jantar a qual contou com a participação do Presidente do CDS-Partido Popular, Francisco Rodrigues dos Santos.
No jantar, realizado ouviram-se críticas dirigidas ao Governo, à esquerda, ao PSD e à gestão autárquica socialista figueirense, proferidas por Rui Morais (Vice-Presidente da Concelhia), Jorge Almeida (Presidente da Distrital), Francisco Rodrigues dos Santos e Miguel Mattos Chaves.
Miguel Mattos Chaves acabaria por virar as baterias para a gestão autárquica local, à medida que ia apresentando as suas propostas. Muitas delas, como referiu, já constavam do programa eleitoral da sua candidatura de 2017. Reapresenta-as agora por considerar que são importantes para a melhoria da vida dos Figueirenses.
Para estas Eleições Autárquicas, porém, acrescentou objectivos, expressos em números, ao seu Programa eleitoral, desafiando os candidatos Carlos Monteiro (PS), Pedro Machado (PSD) e Santana Lopes (independente) a fazerem o mesmo.
O candidato do CDS/PP propõe-se trabalhar para aumentar o número de habitantes do concelho em 20 por cento, até 2029, passando para 70 mil.
Para o efeito, propõe captar novos residentes e investimentos privados, e contribuir activamente (diminuição da carga fiscal, desburocratização e promoção do concelho) para criar entre sete mil e 10 mil novos postos de trabalho, na iniciativa privada.
Para o setor do turismo, Miguel Mattos Chaves quer subir a capacidade de alojamento, de 2723 para 3250 quartos, e a taxa média hoteleira, para 50 por cento, “ou seja, mais 593 mil dormidas”. A estas contas, juntou «a descida da carga fiscal, em sede de IRS, IMI e DERRAMA, para os mínimos legais».
Antes de se disponibilizar para «pôr ao serviço dos figueirenses» a sua experiência académica e empresarial, Miguel Mattos Chaves perguntou: «Será que os cidadãos da Figueira ainda não se aperceberam do que está a acontecer há mais de 40 anos?. Ainda não se aperceberam do “definhamento” em que o Concelho se encontra?».
O contexto eram as críticas feitas à gestão autárquica, alternada entre o PS e o PSD.
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