A Figueira da Foz recebeu ontem, quarta-feira, numa cerimónia nacional, cinco
distinções Selo Protetor, pelas ações desenvolvidas no Agrupamento de
Escolas Figueira Mar e Figueira Norte, Escola Secundária Dr. Joaquim de
Carvalho, Escola Profissional da Foz e no Instituto Tecnológico e Profissional
da Figueira da Foz, tornando-se assim no "concelho com mais escolas
premiadas" no país.
"A Figueira da Foz foi o concelho com mais escolas premiadas e por isso é que
a escolhemos como um grande exemplo a ser seguido no país e a escolhemos
também para receber a cerimónia", afirmou a presidente da Comissão Nacional
de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens
(CNPDPCJ), Rosário Farmhouse.
A dirigente adiantou ainda que o Selo Protetor "vem ajudar a colocar o foco na
prevenção e na preocupação do risco e do perigo" e que é atribuído a
entidades que tenham "políticas pro-ativas" no que diz respeito aos maus tratos
nas crianças e jovens.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz referiu que se sente
"orgulhoso" e que a distinção reflete o "esforço que tem sido feito para a
equidade entre todos".
Não obstante, acrescentou que os dois restantes agrupamentos "também
reúnem as condições necessárias" para serem distinguidos com o Selo
Protetor e que se podem candidatar para esse mesmo efeito.
"Temos um projeto para todos, não queremos que ninguém, nunca, fique para
trás", salientou o autarca, no momento que agradeceu o trabalho que as várias
entidades têm tido em prol dos mais desfavorecidos.
Tendo salientado que para a autarquia "os Direitos Humanos são importantes,
assim como a igualdade de oportunidades", Carlos Monteiro disse ainda que a
distinção reflete também a "preocupação que a educação" representa no
orçamento da Câmara Municipal, que, este ano, corresponde a 14 milhões de
euros, de um total de 70 milhões.
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