A Comissão Política Distrital do PSD de Coimbra manifestou a sua preocupação, com «a secundarização do Porto da Figueira da Foz em prol do Porto de Aveiro», através da seguinte nota de imprensa, leia na íntegra o comunicado social-democrata:
«Aquando da nomeação da nova Administração dos Portos de Aveiro e Figueira da Foz, a Comissão Política Distrital do PSD Coimbra manifestou a sua preocupação com a secundarização do Porto da Figueira da Foz em prol do Porto de Aveiro. A falta de zelo, intencional ou não, na condução célere do processo de avaliação de Impacte Ambiental dos investimentos anteriormente anunciados para o Porto da Figueira da Foz, pode hipotecar o desenvolvimento de toda a Região e em especial de um porto com vocação exportadora. Recordamos mais uma vez, que a anterior administração foi responsável pela conceção e lançamento de um conjunto de investimentos cruciais para o desenvolvimento do Porto da Figueira da Foz, como o desassoreamento da barra e o aprofundamento do Porto, cujo investimento total estimou-se em mais de 40 milhões de euros. Assim, é com muita preocupação que o PSD assiste ao adiar deste investimento de cerca de 17 milhões de euros, essencial ao Porto da Figueira da Foz e à região, com a consequente alocação do Fundos Europeus, para outras regiões em detrimento da Figueira da Foz. Para além de vir confirmar os receios de secundarização do Porto da Figueira da Foz, dado que quer o Ministro com a tutela, quer os membros do Conselho de Administração, são oriundos da região de Aveiro. O PSD acompanha a grande preocupação da comunidade portuária, dado tratarem-se de obras fundamentais e transversais a toda a atividade portuária, seja a marinha mercante, a pesca ou a navegação de recreio, para além de potenciarem o tecido económico da região centro. Esta cisão vem defraudar as legítimas expetativas dos agentes locais e de empresas que se associaram ao investimento, como as papeleiras Navigator e Celbi. O PSD irá questionar o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, sobre os reais motivos no atraso do lançamento das obras, como pretende este financiar estas intervenções em 2021 e se considera que a atual administração tem condições para se manter em funções»
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