Foi assinado ao final da manhã desta quarta-feira, 29 de janeiro, no Salão Nobre
dos Paços do Concelho, um Protocolo de Cooperação entre o Município da Figueira
da Foz, o ISEC – Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, o Agrupamento de
Escolas Figueira Mar e a ACIFF – Associação Comercial e Industrial da Figueira da
Foz, que cria, a partir de setembro, em regime pós-laboral, três cursos de Técnicos
Superiores Profissionais (CTeSP), designadamente: Manutenção Eletromecânica;
Automação Robótica e Manutenção Industrial, e Técnicas de Programação de
Sistemas Informáticos, a ministrar nas instalações da Escola Secundária Dr.
Bernardino Machado.,
Este protocolo surgiu da identificação da necessidade de formação de técnicos
superiores profissionais para responder prioritariamente à procura de recursos
humanos pelas empresas sediadas na área de influência da Figueira da Foz, e de
potenciar a cooperação entre as quatro instituições, bem como da divulgação de
eventos organizados por cada um dos outorgantes.
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, referiu-se à assinatura do
protocolo como um momento marcante para a Figueira da Foz e salientou que a
cidade, o concelho são o local certo para este tipo de formação.
“Criámos oportunidade para voltar a ter ensino superior e este é um protocolo de
eficiência, adaptado aos dias de hoje”, frisou Carlos Monteiro que evidenciou ainda,
que o mesmo vai permitir oferecer aos jovens mais e melhor qualificação,
proporcionada por uma instituição, o ISEC, “que nos dá as melhores garantias”.
O edil deixou a garantia de que autarquia tudo irá fazer para que os cursos tenham
inscrições e funcionem: “Temos obrigação de dizer aos nossos jovens que estes
cursos existem”, enfatizou.
O presidente do ISEC, Mário Velindro, manifestou a sua satisfação pela
concretização deste projeto, “o primeiro de muitos que temos pela frente”, e que
reúne todos os ingredientes para ser um êxito. “Com a colaboração de todos os
parceiros estes cursos vão ter êxito e os alunos vão aderir”, referiu.
O diretor do AEFM, Pedro Mota Curto, manifestou a sua satisfação pela assinatura
do protocolo, que vai ao encontro das necessidades das empresas do concelho, que
procuram, cada vez mais, junto dos estabelecimentos de ensino quadros técnicos
especializados de nível intermédio.
“Procuramos adaptar a oferta às necessidades das empresas”, salientou Pedro
Mota Curto, que enfatizou ainda o facto de a Escola Bernardino Machado ser uma
das poucas do país onde 50% alunos frequentam cursos profissionais, uma das
metas estabelecidas pela União Europeia para o ensino, em 2020.
O presidente da ACIFF, Nuno Lopes, enalteceu a importância do protocolo, que
considerou contribuir para suprir a lacuna que existe em quadros intermédios,
bem como para manter os jovens a trabalhar na Figueira da Foz, capacitando-os
com melhor conhecimento.
Nuno Lopes aproveitou para lançar um repto às empresas, no sentido de as
mesmas se darem a conhecer junto dos alunos, quer indo às escolas ou
promovendo a ida dos alunos às suas instalações.
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