O Município da Figueira da Foz através do Projeto ClimAdaPT.Local, coordenado
pela Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e financiado
pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE/EEA-Grants) e
pelo Fundo Português de Carbono desenvolveu a sua Estratégia Municipal de
Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC).
O projeto, de acordo com a Estratégia Europeia de Adaptação às Alterações
Climáticas (AC) e a Estratégia Nacional de Adaptação às AC, tem cinco grandes
objetivos e, de acordo os mesmos, foi criado um Conselho Local de
Acompanhamento (CLA) à EMAAC.
O Município recebeu em 2019, por parte do International Institute for Industrial
and Environmental Economics (IIIEE) da Universidade de Lund – Suécia, uma
proposta de desenvolvimento de PAAAC, de acordo com as opções de adaptação
da EMAAC, com possibilidade de incluir novas ações, trabalho a ser desenvolvido
no âmbito do Mestrado em Gestão e Políticas Ambientais do IIIEE, particularmente
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da disciplina de Soluções de Sustentabilidade em Contexto, onde os alunos são
colocados em situações reais com a supervisão de um membro do corpo educativo.
O trabalho desenvolvido foi publicamente apresentado na passada quarta-feira, 30 de outubro, pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Os mestrandos apresentaram a sua metodologia de trabalho, que passou pela análise da ação de alguns municípios portugueses e europeus e a realização de entrevistas a empresas figueirenses. A proposta de PAAAC apresentada centra-se na ideia de que o Plano de Ação deve ser um “documento vivo”, que privilegie a ação colaborativa, participativa e proativa. “Estamos a trabalhar com problemas reais, não estamos sozinhos”, referiram os mestrandos. “Temos nos ajustar às alterações que já estão a decorrer e de criar resiliência nos locais onde as alterações climáticas já se fazem sentir”. Para o grupo de trabalho, o foco de ação não pode ser mais a mitigação, mas a adaptação às alterações climáticas. “Devemos passar da estratégia à ação, ter planos de contingência preparados”. No fundo “preparar o território e as pessoas para a adaptação”, salientaram. O documento enfatiza a importância de se identificarem e conhecerem as ações adequadas a cada adaptação pretendida, bem como a necessidade de se efetuar uma monotorização e avaliação constantes dessas ações, sendo para tal essencial a criação de grupos de trabalho interdepartamental e a alocação de fundos “verdes” públicos ou privados.
O trabalho desenvolvido foi publicamente apresentado na passada quarta-feira, 30 de outubro, pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Os mestrandos apresentaram a sua metodologia de trabalho, que passou pela análise da ação de alguns municípios portugueses e europeus e a realização de entrevistas a empresas figueirenses. A proposta de PAAAC apresentada centra-se na ideia de que o Plano de Ação deve ser um “documento vivo”, que privilegie a ação colaborativa, participativa e proativa. “Estamos a trabalhar com problemas reais, não estamos sozinhos”, referiram os mestrandos. “Temos nos ajustar às alterações que já estão a decorrer e de criar resiliência nos locais onde as alterações climáticas já se fazem sentir”. Para o grupo de trabalho, o foco de ação não pode ser mais a mitigação, mas a adaptação às alterações climáticas. “Devemos passar da estratégia à ação, ter planos de contingência preparados”. No fundo “preparar o território e as pessoas para a adaptação”, salientaram. O documento enfatiza a importância de se identificarem e conhecerem as ações adequadas a cada adaptação pretendida, bem como a necessidade de se efetuar uma monotorização e avaliação constantes dessas ações, sendo para tal essencial a criação de grupos de trabalho interdepartamental e a alocação de fundos “verdes” públicos ou privados.
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