Comemora-se a 22 de maio o Dia do Autor Português. A Biblioteca da Escola Cristina Torres associou-se a esta efeméride celebrando o trabalho de
Rui Miguel Fragas, que, no corpo de Rui Feteira, pertence ao grupo de professores de Filosofia da escola.
Acompanhado por Ana Madureira, Rui Fragas leu alguns textos dos seus livros de
poesia, O Nome das Árvores, Não sei se o Vento, O Rumor das Máquinas, No Húmus, Sobre o
Prumo das Falésias, e falou do prazer de também escrever em prosa (A Última Rodada). Como
autor português, não sente outras marcas para além da língua, língua que ele ama na sua
plenitude, mesmo nas palavras agrestes e “feias” a que deu total liberdade na escrita em
prosa. Rui Fragas referiu-se também à terra natal, São Miguel de Poiares, como fonte de muito
do material dos seus contos (as personagens, os nomes, os lugares).
Porque entre o público estavam os mais novos, confidenciou que começou a escrever aos 12
anos, com um bilhetinho de amor, mas que este se transformou em páginas e acabou por
nunca ser entregue à destinatária. Agora, já crescido e completamente viciado na escrita, só
gostava de ter tempo para escrever mais.
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