O Município da Figueira da Foz assinalou ontem o Dia Europeu sem Carros,
contando a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa para
inaugurar a primeira fase da Ciclovia do Mondego que une agora a estação de
comboios à Fontela mas pretende ligar Figueira da Foz a Coimbra, através de
Montemor-o-Velho, numa extensão de 40 quilómetros.
Assinalamos mais um passo dado pelo Concelho da Figueira da Foz na senda
da coesão e da mobilidade começou por afirmar o presidente da Câmara
Municipal, Carlos Monteiro.
O autarca quis deixar clara a ideia de que a Figueira da
Foz implementará todos os projetos e iniciativas que lhe permitam estar na
linha da frente da descarbonização e ser exemplo de mobilidade e reforçou
que é nessa medida que o projeto que hoje aqui vemos concretizado é já uma
etapa desse caminho.
Carlos Monteiro lembrou ainda outros projetos já implementados ou em fase
de desenvolvimento, como é o caso das bicicletas partilhadas - Figas e das
parcerias com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC),
nomeadamente da ciclovia Eurovelo e da ciclovia Figueira, Cantanhede,
Mealhada.
Tendo mostrado ter também o objetivo de atingir a verdadeira
multimodalidade, o presidente não esqueceu a necessidade de transporte
fluvial" e apelou à ministra, ajuda para a aquisição de embarcações elétricas
para garantir a ligação entre as duas margens do rio Mondego.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, viu em bom porto a sugestão
do autarca e afirmou que o desafio com embarcações amigas do ambiente,
não é difícil de incluir para se tornar legível.
Já no que diz respeito à inauguração daquela ciclovia, a ministra clarificou que
a primeira fase, agora inaugurada, é sinal da aposta deste Concelho numa
mobilidade de futuro e realçou ainda a importância dos fundos europeus
serem geridos localmente, por quem conhece o terreno.
Salientando o investimento, a ministra da Coesão Territorial, apelou ainda a
que o uso daquela ciclovia não seja apenas para as pessoas espairecerem
mas que motive também uma ida ao Ginásio Clube Figueirense, por exemplo
de forma às pessoas poderem usufruir de um estilo de vida mais saudável
Ana Abrunhosa não deixou ainda de elogiar a cidade e afirmou que entre
ciclovias e redes cicláveis, a Figueira da Foz tem uma extensão invejável no
domínio da mobilidade suave salientando que os projetos de coesão
permitem maior qualidade de vida em primeiro lugar para quem aqui vive e
trabalha e depois para quem visita.
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