Vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo preocupados com assaltos em Vila Verde




Os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo, estão preocupados com os assaltos em Vila Verde, e expressaram essa preocupação através de uma proposta de recomendação que será apresentada na próxima reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, marcada para o próximo dia 9 de Setembro. Na assunto «Ocorrência de assaltos a habitações e áreas comerciais de forma constante e continuada, assim como, de actos de ameaça à integridade física de pessoas, verificadas nestes últimos tempos na Freguesia de Vila Verde».

Leia na íntegra a proposta dos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo: 


1.A segurança da população residente ou visitante do concelho e a protecção dos seus bens é um aspecto de vital importância que deve estar sempre presente na acção do Município; 2.De quando em quando o Município da Figueira da Foz vem sendo assolado por acções de natureza criminal relacionadas com assaltos à propriedade privada e de acções que molestam física e psicologicamente a sua população; 3.Os Vereadores proponentes da presente recomendação foram contactados por representantes de um grupo de cidadãos residentes na freguesia de Vila Verde que têm recentemente convivido com este tipo de conduta criminosa. 4.A questão em si já foi devidamente participada e sinalizada, onde tanto a JF de Vila Verde, como o Presidente da CMFF e o comando da PSP estão ao corrente da situação, embora, esse tipo de acções contrárias à Lei venham persistindo até hoje com todos os efeitos nefastos para aquela população que vive num grande clima de insegurança. 5.Sabe-se também que neste tipo de circunstâncias são os sectores mais frágeis da sociedade, nomeadamente, os mais novos e idosos, os mais débeis, com menor recurso de defesa, por serem os mais expostos, que são os mais visados neste tipo de crime. 6.Tal facto tem levado que a população(perante a manifesta insuficiência de meios oferecidos pelas autoridades policiais competentes para debelar tais comportamentos delinquentes), se junte em grupo e procedam a acções de vigilância nocturna para protecção dos seus, o que se diga, não augura nada de bom e não corresponde, obviamente, ao modelo de segurança que se espera duma sociedade que vive num estado de direito democrático onde existem um conjunto de instituições legitimamente constituídas para assegurarem a ordem e paz publica. 7.Sendo verdade que se tem verificado uma tomada de posição por parte das autoridades policiais através duma acção mais visível por parte dos seus elementos circunscrito ao espaço geográfico daquela freguesia, certo é, até hoje, mantém-se o clima de insegurança e de receio na população. 8.Por outro lado, chegam relatos que esse tipo de criminalidade se tem alastrado a outras freguesias limítrofes. 9.A população do concelho, em ocasião alguma, poderá ficar refém de acções criminosas continuadas deste ou doutro tipo, as quais, sejam elas oriundas duma pequena e isolada prática delinquente ou dum grupo criminoso organizado, devem ser imediatamente repelidas, através duma resposta pronta e categórica. 10.Por outro lado o Município tem que assumir uma posição bem vincada no que refere à defesa intransigente das suas populações, fazendo tudo o que estiver ao seu alcance no sentido de colocar no terreno os meios que se entendam como necessários para colocar um fim imediato a esse tipo de situações, não podendo, em momento algum, dar uma imagem de fragilidade perante um assunto com tamanha gravidade. 11.Não estando em causa e porque se reconhece aos profissionais das forças de autoridades a devida competência e profissionalismo no desempenho da sua actividade, contudo, em certas circunstancias encontram-se limitados na sua actuação, dependendo pois, do reforço de meios materiais e humanos para os ajudar na missão espinhosa que passa pelo combate ao crime, pelo que, não pode a Administração Central deixar de ser chamada e intervir no caso concreto e aumentar os meios de forma a permitir atingir o objectivo. Assim, Temos a honra de apresentar à votação a Proposta de Recomendação à Câmara Municipal da Figueira da Foz no sentido de serem tomadas as medidas urgentes e prementes no âmbito das suas competências e atribuições na defesa e protecção da sua população, exigindo da Administração Central e das forças de autoridade sedeadas no concelho, cuja competência e empenho dos seus profissionais não se coloca em causa, de forma a poderem actuar com os meios que se entendam necessários para por um ponto final a uma situação que já ultrapassou os limites do razoável e com a qual não se pode compactuar nem mais um minuto e que são as seguintes: 1)-Articular esforços conjuntos com as autoridades administrativas, judiciárias e policiais sedeadas no concelho e no distrito de forma a encontrar o melhor modelo para eliminar o presente foco de criminalidade instalado na freguesia de Vila Verde e freguesias limítrofes; 2)-Participar directamente junto do Ministério da Administração Interna a situação que vem sendo vivida pelas populações da freguesia de Vila Verde e freguesias limítrofes, através dum apelo à tomada de posição enérgica no sentido de facultar mais meios operacionais(humanos e materiais) de forma a poder atacar a questão de forma pronta e categórica; 3)-Criação dum gabinete de apoio à população alvo do referido comportamento criminoso, auxiliando na apresentação das queixa dos crimes que foram vitimas e da forma como podem ser indemnizados dos prejuízos sofridos, esclarecimento acerca de comportamentos a adoptar em matéria de defesa e segurança, assim como, prestar acompanhamento psicológico a quem necessite por ter sido vitima dos referidos crimes ou viva com a insegurança de poder ser vitima;

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