«O Núcleo Museológico do Sal e a Salina do Corredor da Cobra têm vindo a oferecer,
ano após ano, principalmente no mês de agosto, em que o Núcleo comemora o seu
aniversário, várias sensações, emoções e experiências, a todos quantos o vistam.
«(A) gosto com sabor a sal» é o programa de atividades que o Município tem vindo
a realizar com o objetivo de dinamizar, promover e divulgar o espaço museológico.
Este fim de semana foi de aniversário e de Safra à Antiga. No sábado, 17 de agosto,
data em que se assinala a inauguração do Núcleo Museológico, a tarde foi de
verdadeira “festa”. Foi oficialmente aberta a exposição fotográfica “Suaves
Contrastes”, composta por 13 fotografias selecionadas de entre as 145 a concurso
na I Matarona Fotográfica da Figueira da Foz, promovida pelo Arquivo Fotográfico
Municipal, e na qual participaram 29 fotógrafos amadores. Foram também
entregues os prémios à autora da fotografia vencedora, Cristina Pessoa, e as duas
menções honrosas, a Paulo Melão e João Matos.
Como a tarde foi de aniversário não faltou bolo, os “parabéns a você”, gin com
salicórnia - servido pela Cabana do Rio - , enguias doces, confecionadas pela D.
Aldina Grazina, muitas iguarias especialmente preparadas para a ocasião pelo
Chef João D´Eça Lima, do restaurante Xisto, da Praia da Louçainha, e boa música
tocada ao vivo pela banda figueirense “Prilysteen Fire “.
Nuno Gonçalves referiu que os 12 anos do Núcleo têm sido de “grande
intensidade”. Até à data foram 97 mil os visitantes que passaram pelo espaço e o
autarca espera atingir a fasquia dos 1000 mil, ainda este ano.
“Criado com o objetivo de valorizar e difundir este importante património, o
Núcleo tem uma índole multifacetada” e “tem por natureza, por excelência uma
ligação à sua cultura, ao nosso património e à nossa história, mas também uma
ligação educativa” salientou Nuno Gonçalves, que aproveitou para enfatizar a
“dimensão de amor e de paixão dos nossos colaboradores que se entregam aqui
todos os dias.”
O vereador referiu que acredita que o “sal da Figueira é o melhor do mundo, é um
património gigantesco, um dos ex-libris do concelho“, e apresentou o Núcleo
Museológico do Sal como um espaço que permite várias experiências às pessoas e
que encerra várias dimensões: a turística; a científica, que tem uma dimensão de
investigação; a pedagógica e educativa; a económica; a ecológica e de
sustentabilidade ambiental.
O Núcleo “tem necessariamente uma relação sinalagmática entre as pessoas, entre
o homem e o ideário holístico que está ligado ao sal. E esta relação sinalagmática,
quase como um contrato em que envolve emoções, profissionalismo, uma dinâmica
e uma estratégia, tem necessariamente que vingar “, sublinhou.
No domingo, 18 de agosto, logo pela manhã, realizou-se na Salina Municipal do
Corredor da Cobra, a Safra à Antiga, este ano divida em duas fases. Na primeira
participaram apenas os figurantes da recriação histórica ao ano de 1519, uma vez
que se comemoram os 500 anos da atribuição do Foral a Lavos, por D. Manuel I. Na
segunda os turistas tiveram a oportunidade de transportar sal para o armazém e
de experimentar rer, experienciando assim algumas das duras tarefas levadas a
cabo pelos homens e mulheres do salgado da Figueira da Foz.
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Nos dois dias passaram pelo Núcleo Museológico do Sal cerca de quatro centenas e
meia de pessoas. Só no domingo, na Safra, entre figurantes e turistas estiveram
presentes cerca de 220 pessoas.
As comemorações do 12º aniversário terminam dia 25 de agosto, com uma manhã
dedicada à «Ciência em Família». O MAREFOZ e o Exploratório Centro de Ciência
Viva- Coimbra, vão dinamizar atividades para crianças e famílias, nomeadamente
“Brincar com o MARE” e “Astronomia em palco” com a exibição, pelas 10h30 e
11h30, do filme “A Menina que Caminhava ao Contrário”».
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